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O VENTO SOPRA ONDE QUER

“Sentia-me pouco à vontade com todo aquele ar ao meu redor e perdido à beira de inúmeras e confusas perspectivas”.

Samuel Beckett

 

Escolhas, caminhos. 

 

Ao deslocarmo-nos, a percepção do espaço e a experiência do tempo se confundem.

 

Olhar através e para além. O que está longe pode parecer surpreendentemente próximo. O entorno se revela como sendo algo que não é fixo. Outros planos. Futuras fronteiras, onde os limites já não serão reconhecíveis.

 

Vestígios, indícios. Aquilo que meus olhos e minha memória já não alcançam – não seria o próprio ato de mirar o horizonte um desejo de perseguir o que de nós inevitavelmente se perde? 

 

Veladuras de linhas, formas, superfícies. Apreensão entremeada e fragmentada de uma paisagem – espaço/tempo – em processo múltiplo e contínuo.

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